O cantor, apesar de estar feliz por reencontrar após 20 anos seus amigos indígenas, mostrou sua posição contra a obra e disse que isso é “assunto brasileiro”, e que todo o povo brasileiro deveria se movimentar. Sting acredita que na conferência internacional do clima, que acontecerá no próximo mês em Copenhagen, que os líderes mundiais mudem seus conceitos, e que a preservação do meio ambiente esteja na frente das preocupações com a economia afetada pela crise financeira internacional.
No inicio desse mês, houve manifestações contra a construção da hidrelétrica que juntando cerca de 250 lideranças indígenas. Os índios de se sentirem ofendidos quando o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que "forças demoníacas que puxam o País para baixo, impedindo que haja avanços", deixando claro que era um recado para as pessoas que eram contra o projeto. Isso deixa explicito que não existe um espaço para que os índios possam opinar sobre a obra.
“Há razões econômicas para que seja construída e razões ambientais para que não seja. O povo de Raoni precisa ser parte do processo”, comentou Sting, que conheceu o cacique caiapó desde 1989, quando veio ao I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, e no ano seguinte fundou a Rainforest Foundation.
Matéria feita por Luiz Paulo Charleaux
Foto: http://g1.globo.com/Amazonia
Nenhum comentário:
Postar um comentário